Cotidiano Escolar




                                         




Desenvolver uma educação de qualidade significa além de preparar os alunos nos conhecimentos científicos sistematizados, prepará-los para a vida para que atuem como cidadãos críticos que sejam capazes de interferir na realidade circundande em que vivem.
A sociedade moderna é complexa no campo do conhecimento, vivenciamos um processo dinâmico e sem volta, nesse contexto, o processo de aprendizagem tornou-se igualmente complexo, intenso, vasto e contínuo. Para atender a uma sociedade dinâmica é necessário instituições de ensino que vivenciem no seu cotidiano práticas inovadoras e que formem os seus alunos para o pleno exercício da cidadania.
As transformações que vêem permeando a sociedade nas últimas décadas geram a necessidade de adaptação aos novos desafios impostos principalmente pelos avanços tecnológicos. A rapidez destas mudanças provocam aflição naqueles que estão envolvidos no processo educacional, pois não há formas mirabolantes, pelo menos a curto prazo, de acompanhar os processos de evolução social que muitas vezes atropelam as propostas de ensino. O grupo familiar é o grande pilar de sustentação de qualquer ser humano. Desta forma, a Escola deve buscar a participação da comunidade, conquistando as famílias para participarem, apoiarem e colaborarem com as ações desenvolvidas pela escola e que influenciam na aprendizagem de seus filhos.


"Uma educação de qualidade tem como foco, além do ensinar, ajudar a integrar ensino e vida, conhecimento e ética, reflexão e ação, a ter uma visão de totalidade."    (José Manuel Moran)


Moran, José Manuel. Novas tecnologias e Mediação Pedagógica. 12 ed. Campinas: Papirus, p.12. Disponível em: HTTP.//WWW.eca.usp.br/prof/moran/qual.htm. capturado em 05/10/2009, às 20h.

2 comentários:

  1. A excelência educacional é conquistada por meio de um processo que contempla: um ensino cognitivo de qualidade, com professores bem remunerados, bem qualificados, espaço físico apropriado, o apoio dos familiares dos educandos ao processo de ensino-aprendizagem, o envolvimento dos alunos nas atividades curriculares e extra-curriculares, dentre outros aspectos.

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  2. Memórias da Vida Escolar – E. M. Silveira Sampaio, Curicica, Jacarepaguá, Rio de Janeiro, RJ.
    Quando chegamos na 8ª série, em 1991, tínhamos eleito o novo diretor, que conseguiu patrocínio de um laboratório das proximidades, assim, ganhamos diversos itens para atletismo, aula de música...
    Participei da equipe de atletismo na 5ª série, no revezamento 4x100 m e lançamento de dardos. Era a equipe do G.R.E.S Estação Primeira de Mangueira. Tirei uma nota baixa no 2º bimestre da 6ª série e meu pai me tirou da equipe. Ele achava que a escola tinha que equilibrar esporte e estudo, mas não havia essa orientação naquela época. Inclusive, as aulas de educação física eram no contra-turno e, mesmo sendo atleta, não estava dispensada das aulas, como acontece atualmente.
    Na 8ª série, criaram uma turma preparatória para exames em escolas técnicas. Mensalmente fazíamos simulados, aos sábados. Fomos orientados sobre os diversos cursos disponíveis. Eu passei para Técnico em Contabilidade; tirei o registro no conselho regional. Hoje sou servidora pública, em outra área.
    Um dos professores de educação física também era psicólogo. Em dias de chuva, ele nos reunia para conversas, orientação e apoio. Uma colega engravidou de outro aluno e a subdiretora tinha medo que virasse uma “epidemia” na escola.
    No fim do ano, para a formatura, escrevemos um memorial. Uma das colegas relatou: “Meus pais me matricularam na escola pública como castigo, por ter repetido o ano na escola particular. Pensei que seria horrível. Durante este ano letivo, porém, percebi que, com a convivência com alunos pacíficos e educados, com professores interessados e diretoria atuante, me tornei melhor aluna do que antes”.
    Foram 4 anos agradáveis na Escola Municipal Silveira Sampaio, que ainda visito, quando tenho que votar.
    Andréa Miranda - NIG

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